FRANCÊS AUTÊNTICO

Alternar navegaçãoMenu
Pular para o conteúdo
  • HOME
Busca

Quer levar seu francês a um nível mais alto?

Coloque seu melhor e-mail e receba gratuitamente as atualizações do blog!

Fechar
Início O PEQUENO PRÍNCIPE (LE PETIT PRINCE) – CAPÍTULO 02 (Traduzido)

O PEQUENO PRÍNCIPE (LE PETIT PRINCE) – CAPÍTULO 02 (Traduzido)

Adir Ferreira 24/10/2020 Clube, Vocabulário

JÁ PEGOU SEU E-BOOK COM 150 EXPRESSÕES COM ÁUDIO? DEIXE SEU MELHOR E-MAIL ABAIXO (FIQUE TRANQUILO, CUIDAREMOS MUITO BEM DO SEU E-MAIL)!

 

 

CHAPITRE II

J’ai ainsi vécu seul, sans personne avec qui parler véritablement, jusqu’à une panne dans le désert du Sahara, il y a six ans. Quelque chose s’était cassé dans mon moteur. Et comme je n’avais avec moi ni mécanicien, ni passagers, je me préparai à essayer de réussir, tout seul, une réparation difficile. C’était pour moi une question de vie ou de mort. J’avais à peine de l’eau à boire pour huit jours.

Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de vida ou de morte. Só dava para oito dias a água que eu tinha.

Le premier soir je me suis donc endormi sur le sable à mille milles de toute terre habitée. J’étais bien plus isolé qu’un naufragé sur un radeau au milieu de l’Océan. Alors vous imaginez ma surprise, au lever du jour, quand une drôle de petite voix m’a réveillé. Elle disait :

– S’il vous plaît… dessine-moi un mouton !
– Hein !
– Dessine-moi un mouton…

Na primeira noite adormeci pois sobre a areia, a milhas e milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o náufrago numa tábua, perdido no meio do mar. Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
– Por favor … desenha-me um carneiro
– Hem!
– Desenha-me um carneiro …

J’ai sauté sur mes pieds comme si j’avais été frappé par la foudre. J’ai bien frotté mes yeux. J’ai bien regardé. Et j’ai vu un petit bonhomme tout à fait extraordinaire qui me considérait gravement. Voilà le meilleur portrait que, plus tard, j’ai réussi à faire de lui. Mais mon dessin, bien sûr, est beaucoup moins ravissant que le modèle. Ce n’est pas ma faute. J’avais été découragé dans ma carrière de peintre par les grandes personnes, à l’âge de six ans, et je n’avais rien appris à dessiner, sauf les boas fermés et les boas ouverts.

Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente extraordinário, que me considerava com gravidade. Eis o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele. Meu desenho é, seguramente, muito menos sedutor que o modelo. Não tenho culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, da minha carreira de pintor, e só aprendera a desenhar jibóias abertas e fechadas.

Je regardai donc cette apparition avec des yeux tout ronds d’étonnement. N’oubliez pas que je me trouvais à mille milles de toute région habitée. Or mon petit bonhomme ne me semblait ni égaré, ni mort de fatigue, ni mort de faim, ni mort de soif, ni mort de peur. Il n’avait en rien l’apparence d’un enfant perdu au milieu du désert, à mille milles de toute région habitée. Quand je réussis enfin à parler, je lui dis :

Olhava pois essa aparição com olhos redondos de espanto. Não esqueçam que eu me achava a mil milhas de qualquer terra habitada. Ora, o meu homenzinho não me parecia nem perdido, nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo. Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no deserto, a mil milhas da região habitada. Quando pude enfim articular palavra, perguntei-lhe:

– Mais… qu’est-ce que tu fais là ?

Et il me répéta alors, tout doucement, comme une chose très sérieuse :

– S’il vous plaît… dessine-moi un mouton…

– Mas … que fazes aqui?

E ele repetiu-me então, brandamente, como uma coisa muito séria:

– Por favor… desenha-me um carneiro …

Quand le mystère est trop impressionnant, on n’ose pas désobéir. Aussi absurde que cela me semblât à mille milles de tous les endroits habités et en danger de mort, je sortis de ma poche une feuille de papier et un stylographe. Mais je me rappelai alors que j’avais surtout étudié la géographie, l’histoire, le calcul et la grammaire et je dis au petit bonhomme (avec un peu de mauvaise humeur) que je ne savais pas dessiner. Il me répondit :

Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer. Por mais absurdo que aquilo me parecesse a mil milhas de todos os lugares habitados e em perigo de morte, tirei do bolso uma folha de papel e uma caneta. Mas lembrei-me, então, que eu havia estudado de preferência geografia, história, cálculo e gramática, e disse ao garoto (com um pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar. Respondeu-me:

– Ça ne fait rien. Dessine-moi un mouton.

Comme je n’avais jamais dessiné un mouton je refis, pour lui, l’un des deux seuls dessins dont j’étais capable. Celui du boa fermé. Et je fus stupéfait d’entendre le petit bonhomme me répondre :

– Non ! Non ! Je ne veux pas d’un éléphant dans un boa. Un boa c’est très dangereux, et un éléphant c’est très encombrant. Chez moi c’est tout petit. J’ai besoin d’un mouton. Dessine-moi un mouton.

Alors j’ai dessiné.

– Não tem importância. Desenha-me um carneiro.

Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele um dos dois únicos desenhos que sabia. O da jibóia fechada. E fiquei estupefato de ouvir o garoto replicar:

– Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno onde eu moro. Preciso é dum carneiro. Desenha-me um carneiro.

Então eu desenhei.

Il regarda attentivement, puis :

– Non ! Celui-là est déjà très malade. Fais-en un autre.

Je dessinai :

Olhou atentamente, e disse:

– Não! Esse já está muito doente. Desenha outro.

Desenhei de novo.

Mon ami sourit gentiment, avec indulgence :

– Tu vois bien… ce n’est pas un mouton, c’est un bélier. Il a des cornes…

Je refis donc encore mon dessin :

Meu amigo sorriu com indulgência:

– Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode … Olha os chifres …

Fiz mais uma vez o desenho.

Mais il fut refusé, comme les précédents :

– Celui-là est trop vieux. Je veux un mouton qui vive longtemps.

Alors, faute de patience, comme j’avais hâte de commencer le démontage de mon moteur, je griffonnai ce dessin-ci.

Mas ele foi recusado como os precedentes:
– Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.

Então, perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o motor, rabisquei o desenho ao lado.

Et je lançai :

– Ça c’est la caisse. Le mouton que tu veux est dedans.

Mais je fus bien surpris de voir s’illuminer le visage de mon jeune juge :

– C’est tout à fait comme ça que je le voulais ! Crois-tu qu’il faille beaucoup d’herbe à ce mouton ?
– Pourquoi ?
– Parce que chez moi c’est tout petit…
– Ça suffira sûrement. Je t’ai donné un tout petit mouton.

E arrisquei :

Mas fiquei surpreso de ver iluminar-se a face do meu pequeno juiz:

– Era assim mesmo que eu queria! Será preciso muito capim para esse carneiro?
– Por quê?
– Porque é muito pequeno onde eu moro …
– Qualquer coisa chega. Eu te dei um carneirinho de nada!

Il pencha la tête vers le dessin :

– Pas si petit que ça… Tiens ! Il s’est endormi…

Et c’est ainsi que je fis la connaissance du petit prince.

Inclinou a cabeça sobre o desenho:

– Não é tão pequeno assim … Olha! Adormeceu …

E foi desse modo que eu travei conhecimento, um dia, com o pequeno príncipe.

Voilà le meilleur portrait que, plus tard, j’ai réussi à faire de lui

VEJA TAMBÉM:

==> 10 EXPRESSÕES COM O VERBO “COUPER”
==> LETRA TRADUZIDA: POUR QUE TU M’AIMES ENCORE (CÉLINE DION)
==> VERBOS REGULARES EM FRANCÊS – 3a CONJUGAÇÃO -RE

Leitura focada
Artigo anterior LMDJ 65 – EXPRESSÃO: TENIR LE COUP
Próximo artigo ÇA (IT, DE STEPHEN KING) EM FRANCÊS – CAPÍTULO 01

E-book com 160 Expressões Grátis!

Deixe seu melhor e-mail abaixo e recebe gratuitamente seu e-book e as atualizações do blog!

Fechar

FRANCÊS AUTÊNTICO · 20152021 © Todos os direitos reservados